sábado, 28 de janeiro de 2012

Trecho do meu livro “Meu querido Américo”,

Aprenda a viver de verdade
Aprenda a agüentar a saudade
A sentir o espasmo da dor
A afogar-se de amor!
Aprenda que vida é isso
Mistura de dor e prazer
É alternância, desafio!
Estar vivo é insistência
É força, perseverança
Porque se bobeia, roda
É foda...
Aprenda a amar de verdade
Aprenda o que é dignidade
Não se recuse a crescer!!!!

O que é na verdade esta “coisa” que chamamos de amor? É um sentimento variável, uma hora parece injeção de energia, tudo é lindo, o ser humano é fantástico, o mundo é bom e a felicidade até existe. Noutra, o coração  está aos saltos, parece que todos os órgãos saíram do lugar, tal o desconforto interno! Um soco no estomago, um nó nos intestinos, o ouvido faz bum, bum, bum...
Você vive sonhando, passa a ouvir coisas. Já me peguei pulando da cama com o toque do telefone “É ele,é ele,” era sim o Edson Celulari ligando para a Maitê na novela, e eu olhando para o meu telefone mudo com cara de...
Bom, volto para a cama com um bico de pato (que pato, cegonha), querendo crescer logo para acabar com esta incrível sensação de insegurança, como se crescer adiantasse.
Amor fragiliza. Você se coloca nas mãos da outra pessoa. Esta adquiri um imenso poder. Pode machucar, fazer sofrer, levar para o céu ou para o inferno. Não são todos que conseguem viver neste sobe e desce, feliz ou infeliz, inseguro e ao mesmo tempo a pessoa mais linda e forte do planeta… É um saco! É preciso ter estrutura, caso contrario é melhor fugir mesmo.
É uma força e um movimento tão avassalador que não basta só querer, é preciso ter coragem, muita coragem, um pouco de inconseqüência e muita força de vontade para levar em frente um amor.
É preciso lembrar Vinicius - “para se viver um grande amor é preciso muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso...”
É preciso lembrar os Chicos, os Robertos, os Pinchinguinhas e todo o abecedário porque desde que apareceu na face da terra, o homem não faz outra coisa a não ser cantar o amor, chorar o amor e reinventar este amor!

Trecho do meu livro “Meu querido Américo”.






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